Ganesha simboliza a sabedoria, inteligência, amor, fertilidade e prosperidade. É o primeiro a ser invocado nas cerimônias para garantir o sucesso em qualquer empreendimento. Ele destrói todos os obstáculos materiais e espirituais. Os indianos dedicam à Ganesha o dia 9 de setembro para homenageá-lo (é feriado na Índia e as festividades duram uma semana)... veja "A História de Ganesha" postado no Blog em julho/2009

“O Yoga acredita em transformar o individual antes do universal.
Qualquer mudança que nós quisermos que aconteça fora de nós, deve primeiramente acontecer dentro de nós.
Se você caminha em paz e expressa esta paz em sua vida cotidiana, outros verão você e certamente aprenderão algo.”




terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Carregamento Energético do Plexo Solar

A área entre o umbigo e o encontro das costelas (ponta do esterno) é onde se encontra o plexo solar, no corpo físico, e o chackra manipura, no corpo sutil. Tanto um como o outro são condensadores de energia, de onde, por influxo nervoso ou através dos naddis, a energia, quer nervosa, quer sutil, se espalha por outras partes do corpo. O carregamento dessa bateria tão importante de merecer cuidados, especialmente daqueles que se sentem fracos, abatidos, indispostos, quebrantados, neurastênicos, tamásicos, psicastênicos e deprimidos. O efeito concomitante dessa técnica de vitalização é uma sedação nervosa considerável, que aliás o torna recomendável aos que sofrem de insônia. Uma contradição parece aqui configurar-se, principalmente para quem considera o problema pela superfície. Como pode ser sedativo (neuroléptico) um remédio que ao mesmo tempo é estimulante, isto é, neuroanaléptico? Nos casos de grave depauperamento nervoso, o paciente em vez de dorminhoco não consegue pegar no sono. O dormir bem não é privilégio dos neurastênicos como poderia parecer. Ao contrário, os que têm bons nervos, vitalizados, têm melhor sono, mais fácil e recuperador. O exercício que descreverei aprendi-o no livro de Hohn Munford, discípulo de Yogendra (Psychosomatic Yoga; Thorsons Publishers Ltd., Londres). Postura: Deitado sobre as costas; cabeça para o norte; pernas cruzadas, como em sukhássana; as mãos, com os dedos trançados de maneira que as unhas fiquem em contato com a palma da outra mão, ficam abandonadas sobre o plexo solar. Relaxamento geral: desde o rosto, às mãos e os pés. Respiração entregue a sim mesma, sem qualquer interferência da vontade. Execução: Inicie com uma voluntária, lenta e uniforme inspiração, buscando visualizar uma corrente prânica, quente e luminosa, penetrando pelo alto da cabeça, que, fluindo através do tórax, vai deter-se na linha formada pelas virilhas. Visualize, aí o prana represado, donde é impedido de escapar-se porque seus pés estão cruzados, e é portanto estancado. Expirando suave, longa e uniformemente, “traga para cima o prana acumulado e arrodeie o plexo solar com uma série de círculos com movimento destrogiro (no sentido dos ponteiros do relógio) como se você tivesse um mostrador de relógio do tamanho de um prato, cujo centro fosse o umbigo. Faça o maior número possível de círculos enquanto expira, procurando sentir uma vibração de calor manifestar-se no plexo...” A dose mínima aconselhada é de 15 minutos. Hermógenes, Yoga para Nervosos, p. 402

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