Ganesha simboliza a sabedoria, inteligência, amor, fertilidade e prosperidade. É o primeiro a ser invocado nas cerimônias para garantir o sucesso em qualquer empreendimento. Ele destrói todos os obstáculos materiais e espirituais. Os indianos dedicam à Ganesha o dia 9 de setembro para homenageá-lo (é feriado na Índia e as festividades duram uma semana)... veja "A História de Ganesha" postado no Blog em julho/2009

“O Yoga acredita em transformar o individual antes do universal.
Qualquer mudança que nós quisermos que aconteça fora de nós, deve primeiramente acontecer dentro de nós.
Se você caminha em paz e expressa esta paz em sua vida cotidiana, outros verão você e certamente aprenderão algo.”




segunda-feira, 28 de junho de 2010

ZEN NO TRÂNSITO


Por Patrícia Ribeiro

Todos os dias a cena se repete. É só ligar o rádio depois das 5 horas em uma grande metrópole e as notícias são sempre as mesmas: engarrafamentos sem fim em quase todos os cantos da cidade. Se você é uma daquelas pessoas que depende do carro para trabalhar e, infelizmente, não pôde aderir à bike como meio de transporte por problemas estruturais ou de distância, deve passar boa parte do tempo preso dentro do carro, refém de um trânsito caótico e de motoristas que parecem ter esquecido todas as normas da boa educação. Haja Yoga para se manter sereno a tantas fechadas, buzinadas e congestionamentos.

Se tem consciência de que terá de enfrentar tudo isso, em vez de bufar, gritar ou ter pensamentos negativos do tipo “não vai dar tempo de chegar” ou “isso sempre acontece comigo”, por que não tentar algumas mudanças de atitude e perceber que é possível, sim, manter-se sereno no trânsito? Conversamos com professores de Yoga e com a mestre em zen budismo, monja Coen, que nos deram sábios conselhos e dicas para administrar o estresse atrás do volante.

Glauco Tavares, professor de Yoga e proprietário do Yoga Shivalaya, em São Paulo, conta uma história que aconteceu com ele: “Estava pensando na pergunta ‘por que praticar Yoga’ e com isso em mente entrei no carro e saí em direção à minha casa. Após uns cinco minutos deparei com um táxi fazendo uma conversão proibida e o motorista falando ao celular. Logo, quase colidi com o táxi. Minha reação naquele momento foi tirar o carro da lateral do taxista, atravessado na pista, e buzinar forte. Dois mil metros à frente, parei o carro em um semáforo e fui surpreendido com um soco no cotovelo por um homem, agora em pé, ao lado do meu carro, aos berros. Enquanto eu tentava argumentar para saber quem era aquele senhor, levei um ‘belo’ soco na boca sentado no banco do carro. Juro que fiquei sem reação, na verdade eu não acreditava. Então, aos gritos, aquele senhor disse que era o taxista. Mas me surpreendi com os próximos instantes: uma calma tão grande se fez presente, que a única coisa que eu dizia era para ele voltar para o seu carro, pois estava completamente fora de si. Aquela situação durou cerca de um minuto, mas mantive uma calma que não esperava. Voltei a dirigir mantendo a mesma serenidade, como se não houvesse ocorrido nada, minha respiração sob controle, um sentimento tão grande de compaixão por aquele homem, que estava visivelmente transtornado. Alguns segundos e uma voz silenciosa se manifestou: ‘Está aí sua resposta, é para isso que você pratica Yoga’. Confesso que a resposta poderia vir sem aquele soco na boca”, conta.

Yoga na prática

Essa história ilustra o que devemos ter em mente: não adianta apenas praticar na sala de aula, suar no mat, fazer pranayamas e meditar todos os dias se não levamos a prática para o nosso cotidiano. Também não adianta ouvir CDs de relaxamento, entoar mantras ou meditar com japamala depois de levarmos uma fechada ou quando todos os motoristas estiverem buzinando ao mesmo tempo. O ideal é cultivar uma mudança de pensamento antes de uma situação tensa. Marcos Rojo, coordenador do curso de pós-graduação de Yoga da UniFMU, diz: “Para os menos devocionais, ficar ouvindo repetidamente cantos ou mantras num momento de estresse poderá deixá-los ainda mais nervosos. Temos de ser sinceros. Não adianta ser hipócrita e ficar dizendo a si mesmo o tempo todo: ‘Eu sou um praticante de Yoga e por isso não vou ficar nervoso com este estúpido que me deu uma fechada’. Nessa altura, provavelmente você já ficou nervoso e está apenas se enganando. É preciso reagir antes que um estado não saudável se instale na mente. Ouvir CDs de aulas de grandes mestres sobre temas como o Bhagavad Gita ou Upanishads poderão distraí-lo, fazendo com que não se sinta perdendo tempo, caso você goste do assunto. Repetir um mantra também vai depender do envolvimento de cada um com a técnica. Embora não seja um bom momento para a meditação, é importante criar uma condição passiva, já que para os que moram em cidades grandes, o trânsito não é sua escolha, é fato”, conclui.

Mudança de atitude

Para aqueles momentos em que o trânsito não anda, fazer alguns exercícios respiratórios poderá deixá-lo mais calmo. Há métodos simples que qualquer um pode fazer, praticante de Yoga ou não.

Marcos Rojo enfatiza que o pranayama é uma preparação para a meditação e que os antigos yogis possivelmente achariam bizarro uma técnica tão sofisticada para um objetivo tão comum, e compara: “Seria quase o mesmo que convidar a Orquestra Filarmônica de Berlim para tocar Mamãe eu quero. Sendo assim, vamos considerar o controle do ritmo respiratório como estratégia para a diminuição do estado de ansiedade. Respirar lenta e profundamente pelas narinas, com a expiração pelo dobro do tempo da inspiração, contraindo um pouco a glote e emitindo um som muito suave (ujjayi pranayama) por pelo menos dez repetições, já será muito proveitoso para nos acalmar”, afirma.

De tanto ouvir as pessoas se queixando sobre o estresse no trânsito, a professora Nicole Witek, do instituto que leva seu nome em São Paulo, produziu um CD com técnicas de relaxamento para fazer durante engarrafamentos, no trabalho e em casa. “Aconselho acolher os sentimentos de frustração, raiva e aplicar os métodos de Yoga: buscar uma emoção positiva, focar a atenção na região do coração e continuar respirando calma e tranquilamente para que o sangue possa trocar sua química relativa ao estado de estresse (adrenalina, cortisol, açúcar) para uma química de bem-estar. É como se fosse uma minimeditação. Manter essa emoção positiva por alguns minutos reverte a produção de secreções no corpo que danificam a saúde e leva a um estado de tranquilidade”, explica.

Monja Coen ensina: “Verifique que não estamos sozinhos e que não é alguma coisa pessoal, contra nós especialmente. Alinhe a coluna vertebral e a cervical. Sinta seus pés, suas mãos, todo o seu corpo. Perceba o processo mental da impaciência, raiva, agonia, tristeza, alegria — porque muitas vezes ficamos alegres por algum engarrafamento que dificulta um encontro desagradável que fomos obrigados a marcar. Engarrafamento não é apenas horrível. Pode ser bom. Pode se fazer amigos, principalmente consigo mesmo. Esteja presente no que está sentindo e observe que tudo é passageiro. Se você estiver aflito, seja gentil com você. Não fale palavrões, não faça gestos rudes e ásperos, não queira estar em outro local. Não insulte a si mesmo. Não insulte a cidade, os carros, as pessoas, o trânsito. Pense em soluções melhores. Faça sugestões e as envie ao Departamento de Trânsito. Atue para transformar. Seja a transformação que quer no mundo. E lembre-se: se for pegar um bom engarrafamento, é melhor levar alguns alimentos no carro, água, sucos, livros, revistas, CDs. E não se esqueça de ir ao banheiro antes de sair. E, quando vir alguém muito bravo, cortando, xingando, buzinando, pense que essa pessoa nunca fez Yoga, nunca meditou, desconhece o Zen e o autocontrole e, quem sabe, esteja muito mesmo querendo ir ao banheiro. Dê passagem e o abençoe para que atinja seus objetivos com êxito, sucesso e em tempo hábil. Querer, pensar e fazer o bem faz muito bem”.

Algumas sugestões para fazer no carro:

- Lentamente leve o queixo para baixo, depois gire a cabeça para os dois lados como se a orelha fosse tocar os ombros.
- Inspire e expire fazendo movimentos circulatórios com os ombros para a frente várias vezes e depois para trás.
- Busque um bom posicionamento no banco do carro, ajeitando bem os ísquios para manter a coluna ereta.
- Traga os dedos dos pés na direção da tíbia e depois leve-os à frente esticando bem o peito do pé. Faça movimentos giratórios com os pés, ora no sentido horário, ora no sentido anti-horário.
- Pequenas massagens que podemos fazer nos ombros e pescoço, apertando e soltando, para melhorar a circulação local, também ajudam.

Publicado originalmente na PYJ nº 26

sexta-feira, 4 de junho de 2010

UMA VIAGEM DE SI PARA SI MESMO


Ás vezes podemos ter a sensação de que a vida insiste em nos fazer recomeçar e que estamos fazendo alguma coisa errada, que não estamos saindo do lugar ou estamos voltando sempre ao ponto de partida. As chances disto ser verdade são imensas e no momento em que assumimos a possibilidade real do erro, precisamos parar, respirar, meditar e tentar encontrar um caminho diferente.
Refletir sobre si mesmo, sobre suas escolhas, suas histórias, suas atitudes e pensamentos já é um bom começo, mas talvez a solução seja o que propõe o nosso querido Professor Hermógenes em seu tão conhecido mantra:
“Entregar, confiar, aceitar e agradecer”
Entregar, soltar, deixar fluir...
Á vezes só precisamos mesmo é viver o momento presente, arriscar mais, “soltar a alça” e permanecer confiante de que no fim, tudo vai dar certo...
Outra possibilidade que pode nos ajudar bastante é a faxina. Limpeza geral!
Ás vezes começar limpando o que está do lado de “fora” pode nos ajudar a limpar e a organizar o que está do lado de dentro. Por isto, é sempre bom esvaziar algumas gavetas, armários, caixas....jogar fora o que já não serve mais e organizar aquilo que ainda pode ser reaproveitado de alguma maneira.
A faxina interna é mais difícil, porque não se pode “esvaziar” o coração e “jogar fora” os sentimentos (embora algumas pessoas consigam fazer isto com mais naturalidade do que outras). Para que a faxina interna ocorra verdadeiramente, temos que mudar os sentimentos, as sensações, algumas lembranças e principalmente a auto-imagem. A gente precisa se “reinventar”. Este processo não é fácil. Muitas vezes a gente prefere ficar sentado esperando a dor passar até que alguém acenda uma luz e nos mostre que precisamos continuar, precisamos organizar a bagunça interna.
Talvez tenha sido esta a grande dificuldade de Arjuna quando se nega a entrar no campo de batalha no Baghavad Gita. Arjuna não queria lutar contra todos os sentimentos com os quais já havia se acostumado (Sentimentos representados na obra pelos seus familiares). Arjuna preferia morrer do que passar pela dor da batalha, de ter que matar seus próprios parentes... Preferia literalmente entregar os pontos, cair em depressão. Então Krishna acende a luz e diz:
“levanta e luta!”...
E então, começamos a reagir, começamos a lutar e neste mesmo instante novos horizontes se abrem e a agente passa a enxergar melhor as coisas não vistas antes, enxergar com novos olhos, com um novo coração. A gente percebe que depois da faxina sobra mais espaço para recomeçar sem o peso de antes, sem repetir as mesmas histórias.
A gente passa a reconhecer o “velho” de um novo jeito e o “novo” de coração realmente aberto.
E diante das inúmeras possibilidades que a vida nos oferece sejam elas positivas ou negativas, mesmo que a gente erre ou acerte, mesmo que a gente retorne ao ponto de partida, a vida é outra, o tempo é outro e sempre é possível recomeçar e reaprender a viver de um jeito diferente em cada recomeço.

Hari om!
Por Andreza Plais
(Contribuição: Paulo Alves)

terça-feira, 1 de junho de 2010

MUDE


Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você
passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço
alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na
praia, ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros
jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo
jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida, compre pão em outra
padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras
poesias.
Jogue fora os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros
teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um novo emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais
prazeroso,
mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o
dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!

Texto de Edson Marques

ALÇAS DA MENTE


Por Rosana Hermann

O pensamento pode voar, mas a mente gosta mesmo é de uma prisão.
A mente gosta de prender-se voluntariamente a tudo o que não muda,
ao que permanece, ao que se repete e ao que é sempre igual.
Por isso, a mente adora lembranças e memórias.
Porque o passado já passou e não pode ser mais mudado.
O passado é permanente. A mente acha isso o máximo.
É como administrar uma empresa onde nada pode dar errado.

O medo da mente é justamente este, administrar imprevistos.
Outra coisa que a mente ama de paixão é o padrão, porque como o nome
já diz, o padrão não muda.
Um metro, uma hora, o mesmo caminho para o trabalho, voltar ao mesmo restaurante e sentar à mesma mesa, são padrões que toda mente humana gosta de repetir.

Ah, que prazer que a mente sente quando a bunda senta na mesma cadeira
que sentou na aula anterior!
A repetição dá segurança, porque cria a falsa ilusão de que nada vai mudar.
E se nada mudar, nada de ruim poderá acontecer.
Tudo será igual, com o mesmo final feliz, como antes.
Crianças adoram ver filmes mil vezes porque se sentem seguras, porque
podem antecipar as próximas cenas (se na vida fosse assim...) e porque
têm certeza de como a história terminará.

Já as mentes adultas, especialmente as obsessivas em qualquer grau,
adoram a matemática.
A matemática é a única ciência exata e imutável.
Enquanto a física e química, a biologia, por exemplo, estão sujeitas a variáveis
da vida real, a matemática continua igual.
Daí o fato de que toda mente obsessiva gosta de contar, manipular números.
As contas são sempre exatas, não mudam.

E se você contar todos os passos e chegar direitinho à padaria com seus
mil passos, então, podemos concluir que sua mãe não vai morrer e nada
vai dar errado no seu dia.
Certo? Errado.
Errado porque a mente vive num mundo irreal.

Mundo da mente é como caspa, só existe na sua cabeça.
Tudo é mera ilusão. E, com perdão do excesso de realidade fisiológica,
o mundo está cagando e andando pras suas ilusões mentais.
Como o mundo já provou, uma batida de asas de borboleta na África pode influenciar mais a ocorrência de um tsunami na Ásia do que sua contagem
de azulejos no banheiro.
Porque a borboleta é real e seu pensamento, não.

O problema é que a mente não quer nem saber disso e provavelmente
muitos já terão abandonado este texto nas primeiras linhas.

Espertos, porque sabem que vou contar um segredo sobre eles:
a mente fabrica alças.
Sim, alças, onde ela, a mente, possa se apegar.
Uma alça, como aquele putaqueopariu do carro, onde a gente segura
a vida quando o motorista não é de confiança.
Como o santoantonio dos jipes.
A alça pode ser um nome, um amuleto, uma mania, uma repetição qualquer.
A mente é chata, mas criativa, e assim, inventou a alça-sem-mala.
Nesta alça ela se apega até a morte.

É uma crença, um dogma, uma frase feita, um chavão, um lugar-comum:
"Angélica (do Hulk) ficou mais bonita depois que teve filho"; "Vaso ruim não
quebra"...

Qualquer alça é boa pra mente: "A cadeia é a universidade do crime", "Direituzumanu só tem bandidu"...

Se a mente se acha fraca, ela inventa uma alça para se sentir forte, tipo:
"Sou feia, mas tô na moda".

A mente inventa que se a pessoa perder dez quilos vai ser feliz e tudo vai
dar certo na vida. Troca nomenclaturas, pra se sentir por cima.
Porque uma coisa é dizer que você tem TOC e outra coisa é assumir que
você é um obsessivo chato, que ninguém agüenta conviver a seu lado e
por isso você precisa de tratamento sério com remédio e tudo mais.

A mente inventa alças pra não cair em si.
Mas cair em si é a única forma de tomar consciência - primeiro passo
para melhorar.
Portanto, remova todas as alças. Caia. Caia em si.
Tá gordo? Tá gordo, então, vamos emagrecer.
Tá infeliz? Sai dessa, viva a vida, aproveite.
Tá duro? 'Bora ganhar dinheiro'.

Só não fique aí, com essa cara de passageiro do circular da eternidade,
vendo a vida passar na fresta da janelinha de um ônibus cheio,
segurando firme na alça do medo, pois você tem que dar o sinal e descer
para a liberdade do imprevisível.

AOS MESTRES

AOS MESTRES